Prezado jornalista Jorge Cavalcanti, lendo
a publicação de hoje na coluna "JC nas Ruas", de sua responsabilidade,
sob o título "Silêncio constrangedor", gostaria de esclarecer aos leitores
desse renomado jornal alguns aspectos que julgamos importantes:
1. A Polícia Militar de Pernambuco possui 188 anos de existência e bons serviços
prestados à Sociedade Pernambucana, sendo um dos mais importantes participantes
do Plano Estadual de Segurança Pública, o Pacto pela Vida, política esta que já
conseguiu evitar mais de sete mil homicídios no Estado ao longo de seis anos;
2. Nunca, na história desta Corporação,
registrou-se algum caso de omissão em se apurar supostas condutas irregulares de
seus integrantes, de qualquer graduação ou patente, com a adoção das medidas cabíveis
a cada conduta individualizada;
3. A PMPE, orgulho dos pernambucanos,
não compactua, não estimula ou oferece guarida a qualquer tipo de manifestação violenta
ou preconceituosa de seus integrantes, como é do conhecimento de todos, inclusive
do nobre jornalista; a afirmação de que "soa estranho e perigoso o silêncio
da SDS e da PM sobre o perfil - referindo-se a um perfil supostamente publicado
por policiais militares no Facebook, insinua a omissão e a falta de transparência
de uma instituição quase bissecular e que goza de enorme prestígio junto aos pernambucanos.
4. A nossa Assessoria de Comunicação Social
enviou o solicitado posicionamento da Corporação sobre o referido "perfil"
às 9h51 e 19:18h de ontem (10), como podemos comprovar, rejeitando-o e desautorizando-o
veementemente, como o respeitável jornalista sugeriu em seu texto, até porque, é
óbvio que essa seria a posição da Polícia Militar, demonstrando que V. Sª. bem conhece
o profissionalismo, a seriedade e o compromisso que a nossa Instituição possui para
com a transparência dos seus serviços e para com a segurança de todo povo pernambucano.
Sendo assim, sugiro ao conceituado jornalista
que também dedique espaço em sua coluna para desestimular a proliferação de perfis
no Facebook, que estimulam a violência, incitam jovens a subverter a ordem pública,
ensinando-lhes técnicas de guerrilha urbana e outras formas de manifestações hostis
e não amparadas pelo instituto constitucionalmente facultado ao cidadão brasileiro,
inclusive havendo a convocação de pessoas para o enfrentamento à polícia com paus,
pedras, rojões e coquetéis Molotov, dentre outros artefatos; polícia esta que representa
o Estado, o seu povoe a Lei.
Seria uma ótima prestação de serviço. Continuaremos a prestar todos os esclarecimentos
que a população tem direito, em todos os veículos de comunicação, e continuaremos
sempre à disposição dessa coluna.
Atenciosamente,
José CARLOS
Pereira
Comandante Geral da PMPE