terça-feira, 12 de junho de 2012

HISTÓRICO DO 1º BPM

SEDE fica na divisa dos municípios de Olinda e Paulista

 Sua origem se confunde com o surgimento do próprio Corpo de Polícia, criado em 11 JUN 1825, por determinação do Imperador D. Pedro I, e tido como embrião de nossa Instituição.

 

Durante o período do primeiro Império, das Regências Provisórias, Trina, Una, o Segundo Império e do início da República, o contingente policial em Pernambuco era composto por tropas a pé (futuro 1º BPM) e tropa montada, atual Regimento Dias Cardoso, participando de vários acontecimentos relevantes aos anais pernambucanos e da própria história da nação brasileira.

 

Em 03 de agosto de 1892, surgia através da Lei n.º 51, o 1º Batalhão de Infantaria Estadual, que tinha um efetivo de 03 Oficiais e 597 Praças, o seu primeiro aquartelamento foi sediado na Soledade. Na sua evolução, em18 dezembro de 1917,ocupou o quartel da Praça Barão de Lucena (Pátio do Paraíso), a partir de 15 novembro de 1925, o 1º Batalhão, ocupou o Quartel do Derby, fazendo policiamento nos campos de futebol da capital e possuía o Canil, em Dois Unidos, bem como ocupou o Forte Orange, em Itamaracá. Em 1978, depois de habitar um imóvel na Rua Joaquim Nabuco (Derby Center), e as instalações no Curado, atual CEMETI I (CFAP).

 

Finalmente, em 27 dezembro de 1985, instalou-se em Olinda, a margem direita do Rio Doce, local onde em 16 de fevereiro de 1630, ocorreu a primeira batalha contra os invasores holandeses, simbolizado por um canhão da época, sendo construído por seus artífices, com recursos próprios da PMPE.

 

O 1º Batalhão de Infantaria Estadual participou de forma heróica e exemplar da revolta dos Canudos, da Revolução Constitucionalista de São Paulo, defendendo a Unidade Nacional e os Poderes constituídos, da Intentona Comunista, defendendo a legalidade dos valores democráticos, diante das tropas revolucionárias que visavam impor o regime comunista no governo de Getúlio Vargas.

 

Durante o segundo conflito universal (II Guerra Mundial), ficou encarregado do policiamento na área urbana do Recife, em especial dos depósitos de combustíveis no Brum, da custódia de prisioneiros de guerra nas dependências do Quartel do Derby, inclusive dos transportes dos mesmos para a capital Federal (Rio de Janeiro).

 

Através do Decreto nº 7963, de 12 de maio de 1982, em uma justa homenagem ao fidalgo, militar, administrador e primeiro donatário da Capitania de Pernambuco, Duarte Coelho Pereira, o 1º BPM recebeu a denominação históricas de Batalhão Duarte Coelho.